segunda-feira, 25 de maio de 2009

Referente universal de todos os sentidos

Do amor, hoje sei o que não me disseram.

Disseram-me, que há uma fase de paixão, uma outra de conhecimento e aprendizagem; depois um tempo de negociação de compatibilidades e projectos e, finalmente, a instalação de rotinas securizantes, interesses partilhados e cumplicidades especiais. Parecia bom, mas é pouco!

Hoje, sei que é redentor, é um refúgio e abrigo, tranquilidade e emoção, um colo quente e feliz. O meu, é corpóreo e corporalizado, vive numa outra pessoa quem tem um toque mais doce, um encaixe mais compatível, um olhar em que se pode mergulhar, um sorriso que nos devolve a serenidade, a confiança e a convicção de que tudo vale a pena.

E eu, como um ser expectante, ansioso e complicado, tantas vezes com pensamentos retorcidos e contraditórios, espero tudo. Parece que o amor é mesmo mágico e aquele imaginário que serve para fazer filmes e propicia contos encantadores materializou-se aqui mesmo ao pé e tranformou-me numa heroína magnífica.

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